Namora a verdade que não é tua
Chama-lhe admiração, ou idolatria
Imita, se quiseres, e sai à rua
Disfarça-te, que a verdade é nua
Não vistas a verdade com mentiras
Nada são além daquilo que o teu ego inveja
És apenas o seguidor do teu Messias,
Que pelas razões mais idiotas tu admiras
Não vistas a realidade com ilusões
Nada são se não falsas esperanças
Tu vais, assim vestido, não mais além;
O teu carácter é a pior das prisões
Namora a verdade que não é tua
Chama-lhe graxa, ou idolatria
Imita, se quiseres, a vida é tua
Ou sê livre, despe-te e sai à rua
Este poema foi escrito naquele fim de semana fatídico de 4 sessões de workshop, do qual a data não me recordo. Acabou no entanto por ser um dos melhores fins de semana da minha vida. O poema foi escrito no decorrer de uma das sessões, da qual estava claramente abstraído e não prestava a mínima atenção.
Espero que gostem, e é tudo.